sexta-feira, 27 de maio de 2011

Mais comum do que se imagina.


 por: Ricardo Oliveira

 Ela acordava cedo, pois cedo ela devia atender a suas obrigações. Mas na verdade ele desejava poder acordar tarde e tomar um café da manhã na cama, um café da manhã preparado por mãos apaixonadas. Mas até mesmo esse desejo nunca foi cumprido. A vida nunca reservou para ela um buque de rosas quando se tratava de paixões, não que ela não se apaixonasse muito pelo contrario, apenas os piores cruzavam o seu caminho. A cada homem com quem ela se envolvia ela era verdadeira e plena, o amor que ela entregava numa bandeja de prata era tão verdadeiro quando o sol é quente. Mas até mesmo a mais forte das paixões não resiste a uma grande decepção, ou várias pequenas. Embora ela conhecesse alguns bons partidos o destino mais uma vez tramava contra, a impossibilidade de ficarem juntos era o que a deixava a mercê dos babacas. Mas houve o momento onde tudo mudou. Um momento que ainda tentamos entender, alguns dizem que o destino ficou com dó e lhe deu uma trégua, outros dizem que ela finalmente tomou coragem e foi atrás de sua verdadeira felicidade. Eu particularmente acho que foi um pouco de ambos. Ela se juntou a ele, e ele se juntou a ela. Os dois se tornaram o casal mais feliz de toda a cidade, e de certa forma todas as pessoas que conhecem a historia daquela linda garota de cabelos morenos se tornam pessoas mais felizes. Quanto a ela? Hoje ela acordou ao meio dia com um beijo e uma xícara de café quente ao lado da cama.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

De nossa paixão serei eterno guardião.


por: Ricardo Oliveira

Hoje eu tenho imagens, que em sua maioria são apenas imaginações, criações de um mundo perfeito. Um certo mundinho particular onde eu e você são os únicos habitantes. Mesmo que estranhas estas imagens tangem a realidade, pois de outra forma não haveria motivos para nutrir tais loucuras. Às vezes me sinto triste de guardar tais criações apenas para mim, mantendo-as acorrentadas com uma paixão quase que egoísta. Por isso agora eu as liberto! Jogo as ao vento na esperança de que alguma forma elas cheguem ao teu ouvido, e a partir dele elas entrem em teu corpo. Em seu coração quero criar uma labareda, e desde já aceito a árdua tarefa de mantê-la sempre acesa. Prometo usar meu corpo como combustível se assim for necessário. Prometo proteger esta chama contra todos os empecilhos que a vida possa vir a apresentar. De nossa paixão serei eterno guardião.