sábado, 31 de março de 2012

O ciclo dela.

por: Ricardo Oliveira

Foi falando de amor que ela descobriu o quão inevitável era o fim. Para ela o começo tinha sido rápido e feroz, como um caminhão que passara por cima do bom senso. Ela não sabia direito oque estava fazendo, e não podemos culpá-la por isso. Todos nós já cometemos erros em nome de um possível amor, e de quem sabe um final feliz para nós. Mas diferente de muitos de nós, ela logo viu que aquilo era um erro. Não exatamente um erro, mas algo não estava certo ali. Talvez por medo ou por indecisão ela decidiu mudar seu discurso. Ela já não falava mais de amor, ela se tornou evasiva, já não o queria mais. Ele a achou louca, criou raiva e nunca mais falou com ela. Ela se sentiu mal, mas sabia que não podia voltar atrás. Após um breve momento de mágoa e tristeza ela superou tudo. Hoje ela só sabe uma coisa: aquele novo rapaz está de olho nela, e ela até vê um certo charme nele... e assim, o ciclo se reinicia.

Apenas mais uma historia.


por: Ricardo Oliveira

Quando ela veio meus olhos olhavam o nada. E foi se aproximando com um sorriso leve, e com um ar de tranquilidade que eu nunca havia sentido na vida. Minha atenção logo foi capturada pela aura daquela mulher, mas confesso que eu quase que imediatamente me deixei levar por ela. Afinal de contas, porque eu resistiria a ela? Nosso primeiro contato foi bobo, quase que banal. Mas foram os seguintes que me fizeram amar cada vez mais aquela mulher. Ah, aquela criatura em toda sua formosa soberania de ser simplesmente linda e maravilhosa. Nesse ponto você pode estar achando que essa minha historia de amor teve um final feliz, certo? Mas como várias outras historias de amor, essa minha não teve seu merecido final feliz. A razão não pode ser posta aqui de modo simples, talvez acabou porque deveria acabar. Embora eu tenha ficado ressentido nos primeiros momentos, hoje eu me sinto muito tranquilo quanto a isso. Isso porque embora essa historia em particular tenha acabado, eu tenho várias outras, e isso me dá esperança. Espero começar várias outras histórias de amor, até onde a vida me permitir.

quarta-feira, 28 de março de 2012

O tempo de amar.

por: Ricardo Oliveira

O tempo de amar já não se faz mais presente. Hoje o tempo é nada mais é que do que aquilo que faz a vida caminhar. Antigamente quando o tempo de amar ainda existia, nosso maior desejo era o de burlar as leis temporais, e fazê-lo passar mais de vagar, ou em algumas vezes simplesmente fazer o tempo parar! Mas hoje já não faz mais diferença se o tempo passa rápido ou devagar. Aquela mulher fazia o tempo passar sempre devagar, cada minuto com ela carregava uma importância muito maior do que o minuto que passa enquanto escrevo isso. A tristeza acarretada por aquela amor também se demorava a passar, mas isso fazia parte da luta de amar. Eramos condicionados e tentar conciliar o tempo com o amor, afim de sempre tentar aproveitar aquela paixão. Mas hoje o tempo já não faz mais diferença. E assim esperamos até quando aquele tempo de amar voltar.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Paixão? Quem sabe algo a mais.


por: Ricardo Oliveira

Paixão, ah essa doce e querida palavra. Que muitas vezes é pronunciada sem a devida atenção, já que ao menos para mim paixão é uma palavra tão bonita quanto amor, ou quem sabe até mais. O lance da paixão é que ela é forte, é quase como uma coisa viva, algo que você não controla. Se fosse apenas carinho, bah! Que graça teria? Todo aquele lance das borboletas voando dentro do estomago, os anjinhos tocando harpas ao redor da sua cabeça, e flores brotando ao redor... Tudo uma grande chatice! Um amor de verdade não nasce e nem se estabelece do dia pra noite, você não conhece uma garota hoje e amanha pede ela em namoro amanhã. Na verdade ninguém aceita o fardo de ter um relacionamento sério com alguém sem antes esse alguém ter pisado algumas vezes em você. Acho que no final somos todos um pouco masoquistas, correr atrás, fazer versos de amor para impressionar, comprar um chocolate para ganhar o carinho, são todas etapas de uma verdadeira odisséia! E se no final era amor de verdade, ele não nasceu assim de repente, quem chegou primeiro foi a paixão! Aquele tesão sabe? Aquele desejo a primeira vista é o que decide os próximos passos a serem tomados. Mas a paixão não é apenas esse tesão sem nada de maior no meio, a paixão é esse tesão aliado a um carinho que brota do nada. E logo quando você achava que naquele deserto de sal que existia dentro de você nada poderia sobreviver, eis que surge aquilo! Não um jardim de flores à lá Versalhes, mas sim um harém porque apenas em um lugar destes um desejo tão profano poderia surgir. Profano mas ao mesmo tempo digno. Digo profano porque é ai que surge aquele sentimento de egoísmo, onde tudo que você quer é pegar aquela pessoa pra você e ir embora daquele lugar, e então alugar um quarto na praia e ficar lá com ela por uma semana, e depois dessa semana ver o que fazer quanto tudo aquilo. Pois bem,  eu só quero que vocês se lembrem disso. Deque um amor de verdade só existe se antes aquela paixão forte, pecaminosa e quente aparecer. 

domingo, 4 de março de 2012

Sopro na fumaça


por: Escritor Errante

E hoje de alguma forma muito estranha enquanto a fumaça subia do cigarro que estava aceso o vento me trouxe algo que mexeu com meus sentidos, aquele cheiro do cabelo dela que eu acreditei que nunca mais iria sentir nessa vida. Trazendo a tona uma história inteira em alguns segundos, e assim como o vento veio a lembrança se foi.