sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Jardins de paixões.

por: Ricardo Oliveira

E como o poeta já dizia, “posto que é chama que seja eterno enquanto dure”, tendo isso em mente, não há porque chorar. O segredo da boa vida está em não achar que tudo é infinito, pois se até a vida acaba em certo ponto porque esperar o oposto do amor? Mas a verdade é que mesmo a paixão e o amor sendo finitos físicamente, nós podemos transformá-los em algo eterno. Podemos transformar cada mero minuto em algo tão duradouro quanto o próprio tempo.
Trata-se de uma tarefa muito simples na realidade, onde você pega cada simples momento daquela paixão e a transforma em um botão de lótus, ou rosa, ou sejá lá qual for a sua flor favorita. E quando essa flor desabrochar bem na sua mão assista enquanto uma torrente de energia irá inundar tudo ao seu redor. E quando você tiver flores suficientes ponha cada uma delas lado a lado, e crie um jardim para a alma.
E então quando o fatídico dia chegar, quando a paixão se apagar, e quando o amor morrer; se lembre daquele jardim cultivado nas bases do amor e do carinho. Quando você for contemplá-lo no futuro observe-o com paz e sem pressa. Se você sentir raiva afaste-a de você o mais cedo possível, pois naquele território as únicas emoções permitidas são as boas; as mesmas que você sentia quando aquele amor ainda era vivo.
E não se preocupe se você achar outra paixão, há espaço suficiente no coração para infinitos jardins.

Nenhum comentário:

Postar um comentário