quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Um lindo casal.

Obs: este texto foi escrito por mim em 2009, nomes foram alterados.

Já eram quase dez horas e eu estava na sala vendo TV impaciente, e ela pra variar estava se arrumando, e nós já estávamos ficando atrasados.
Bem, eu até gosto de sair com ela nas noites de sábado, mas essa demora pra se arrumar me deixava doido, embora eu também nem dizia nada. Ficar berrando apressando-a não iria adiantar merda nenhuma, então eu simplesmente me sentava no sofá e começava a ver televisão.
Lá pelas dez e quinze ela estava pronta, e me disse:
-Então vamos?
Pra dizer a verdade eu quase nem ouvi-a falar, ela estava linda, maravilhosa!
E meu chapa, devo dizer, e como ela estava linda! Seu curto vestido que ia mais ou menos até os joelhos pareciam que tinham sido feitos para ela. O vestido tinha uma estampa floral bem alegre e combinava bem com a estação (verão), nos pés uma linda sandália simples, mas ao mesmo tempo refinada. Seu cabelo estava solto, liso e com uma franjinha que me fazia babar cada vez que eu a visse.
Bem enfim entramos no carro e dirigimos até o bar - era um desses bares que os jovens bem sucedidos e os velhos com dinheiro freqüentam. Tinha o melhor chopp da cidade e a comida não era nada má também, e pra variar ele estava lotado! Também, quem que iria ficar em casa em uma noite agradável e fresca como aquela? Com certeza que ninguém!
A noite transcorreu sem muitas surpresas. Fomos tomando uns chopps e beliscando algumas porções, mas como sempre eu tinha bebido demais e ela, em toda sua sabedoria, achou melhor voltar dirigindo e fez bem até.
Voltei o caminho inteiro olhando só para ela, nem a luzes dos postes nem os outros carros me faziam desviar o olhar dela. Quando parávamos em semáforos, ela olhava para mim e dizia:
- Nossa, mas você está bêbado mesmo né?
- Claro; estou bêbado de amor por você!
- Ahaha, mas como é bobo né?
-Bobo é aquele que não tem ninguém para amar tanto quanto eu amo!
-Meus Deus, tenho um poeta bêbado ao meu lado.
E assim viemos o caminho inteiro, cheio de pequenos diálogos, cada um mais amoroso que o anterior.
Chegamos em casa. Ela guardou o carro enquanto eu abria a porta e fechava o portão. Assim que entramos eu não resisti e a agarrei, tascando um beijo nela. Foi um beijo quente, delicioso e longo.
Trancamos a casa e nos certificamos que estava tudo pronto pra que a gente tivesse uma longa noite a sós, sem se preocupar com nada.
Ela queria trocar de roupa, mas eu não deixei. Queria que ela ficasse com aquele vestido lindo, bem, na verdade eu queria tirar eu mesmo aquele vestido.
E assim foi feito. Deitamos na cama, tirei minha camiseta, descalcei os tênis e ela as sandálias, arranquei a calça e a joguei longe. Deu até pra ouvir o barulho dela batendo na parede.
Lá estávamos deitados na cama, ela deitada de barriga para baixo, apenas com a cabeça erguida, sendo apoiada pelas mãos no queixo, e eu lá, beijando cada centímetro das costas dela.
Comecei por baixo, e fui subindo até que alcancei os ombros e lá tirei gentilmente as finas tiras do vestido, abaixando-as de cada lado, e então a virei - seus olhos profundos e decididos me fitavam sem se perder nem por um instante. Ela me beijou e fui tirando seu vestido, abaixando cada vez mais até que ele já estava no chão junto com a calça, todo aquele lindo corpo estava amostra e não agüentando, comecei a beijá-la de novo e de novo.
Foi uma das melhores noites de amor que já fizemos. Naquela noite, sim nossos corpos se tornaram um só em perfeita sincronia, em perfeita paixão quente e desenfreada.
O sol começava a bater nos lençóis, quando acordei e puxei o celular para ver que horas eram e, nossa! sete e meia. Levantei, fechei as janelas, e voltei a dormir, passando meus braços em torno de dela. Um daqueles momentos que você não quer que acabe nunca!

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